O limoeiro é um arbusto que pertence à família das rutáceas, com ramos cheios de espinhos, chegando a atingir de 4 a 5 metros de altura. Os frutos costumam conter farto suco com grande quantidade de ácido cítrico, vitamina C e sais minerais, além de pectina na entrecasca, e óleos monoterpênicos na casca.
Hoje em dia, fala-se e consome-se muitos complementos contendo sais e vitaminas, para suprir as deficiências alimentares. São fórmulas industrializadas, obtidas por misturas sintéticas de vários dos componentes importantes ao metabolismo humano, em proporções sugeridas por cientistas e profissionais da saúde.
Entretanto, existe enorme diferença de absorção e resultados entre o consumo do alimento fresco e natural e estes suplementos. É fato que um comprimido efervescente de 500 mg de vitamina C não substitui jamais o consumo de 2 limões diários, pois junto à vitamina C totalmente ativa (viva) do limão, existem os demais componentes (também ativos), que funcionam de forma integrada (em sinergia) no seu aproveitamento e benefícios.
Cada 100 gramas de limão contêm em média:
Ácido cítrico
Produzido normalmente pelo organismo humano, não necessita ser obtido do exterior. Entretanto, é ele o principal agente de alcalinização do metabolismo orgânico de homens e animais, cumprindo inclusive papel importante no sistema de formação e manutenção óssea. É um anti-séptico seguro e natural contra fermentações no estômago e intestinos, motivo pelo qual é recomendado pela milenar medicina Ayurvédica para tratar todo o sistema digestivo. Destrói microorganismos, criando um ambiente inconveniente aos germes. É antídoto natural nas intoxicações em geral, inclusive nas causadas por ingestão de soda e potassa cáustica. Todas as frutas cítricas, como a própria designação indica, são ricas neste ácido; mas o limão é uma das únicas que consegue alcançar níveis de 6 a 7%, na forma de sais de potássio e de sódio.
D-Limoneno e os monoterpenos
Um dos grandes segredos das propriedades terapêuticas dos óleos cítricos, extraídos de suas cascas, está no alto teor de monoterpenos que estes possuem. Monoterpenos são as menores moléculas que compõem os óleos cítricos; motivo pelo qual penetram com extrema facilidade em todos os tecidos e células do corpo humano, com uma poderosa ação solvente de lipídios (gorduras). O monoterpeno presente em maior teor nestes óleos é o d-limoneno. Várias pesquisas revelaram que estes monoterpenos possuem propriedades anticancerígenas, solvente de cálculos e de entupimentos nas artérias.
O óleo essencial (OE) de limão possui, dentre os cítricos, uma composição mais complexa de monoterpenos, que faz com que, em alguns tipos de tratamento, ele tenha uma ação ainda melhor que os OEs de laranja ou grapefruit. Pesquisas japonesas revelaram uma ação antioxidante capaz de inibir a oxidação do LDL (mau colesterol), impedindo assim que este acabe causando a arteriosclerose ou levando a pessoa a um infarto.
O d-limoneno age também descongestionando o fígado, especialmente após a ingestão de grande quantidade de álcool e alimentos altamente gordurosos. A ação sinérgica destes vários terpenos do limão cria uma ação muito poderosa na desobstrução de vasos sanguíneos.
O d-limoneno age também descongestionando o fígado, especialmente após a ingestão de grande quantidade de álcool e alimentos altamente gordurosos. A ação sinérgica destes vários terpenos do limão cria uma ação muito poderosa na desobstrução de vasos sanguíneos.
Esse texto foi retirado do livro O PODER DE CURA DO LIMÃO. Veja abaixo:
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