sexta-feira, 2 de julho de 2010

Vitamina C no combate à artrite


O que é ARTRITE?

A artrite reumatóide é uma doença inflamatória crônica que acomete principalmente as articulações, causando dores, deformidades progressivas e incapacidade funcional.

É uma doença sem cura, mas existem tratamentos eficazes para o seu controle, dentre eles está o cuidado com a alimentação. Acomete homens e mulheres de todas as idades, sendo três vezes mais frequente em mulheres com idade entre 50 a 70 anos.

Entre os sintomas iniciais estão: mal estar, febre, suores, perde de apetite, perda de peso,fraqueza, dores nas articulações. Com o tempo, os sintomas da artrite tornam-se mais acentuados: articulações com sinais evidentes de inflamação como dor, inchaço, calor, vermelhidão; aumento dos gânglios, anemia, nódulos subcutâneos.

Vitamina C x Artrite

Uma pesquisa realizada por estudiosos da Universidade Monash, na Austrália, mostrou que uma alimentação rica em frutas com vitamina C pode combater este problema.

Os estudos foram feitos durante dez anos com 293 homens saudáveis e com idades acima de 50 anos. Os resultados mostraram que aqueles que ingeriram frutas com grandes quantidades desta vitamina, apresentaram menor risco de desenvolver a artrite no joelho.

Aqueles que comeram durante este período, vegetais como o brócolis, também apresentaram menor incidência deste problema.Isto ocorreria, segundo pesquisadores, devido às altas concentrações de carotenóides, como luteína e zeaxantina, encontrados nestes vegetais e que teriam a propriedade de proteção à cartilagem do joelho.




sexta-feira, 18 de junho de 2010

Castanha de caju para quem pratica atividades físicas


A castanha de caju é um petisco prático e nutritivo para ser consumido depois de praticar exercícios.

Fonte de vitaminas B2, B3, B5, B6, ácido fólico; e minerais como cobre, ferro, fósforo, iodo, magnésio, manganês, potássio, selênio e zinco. Por ser rica em diversos nutrientes importantes, é ideal para aquelas pessoas que se exercitam com regularidade.

Fornece energia para os treinos e, quando consumida após, atua na reposição da energia gasta durante os mesmos; é bom para as articulações; o fósforo se combina com o cálcio na formação e manutenção de ossos fortes; ajuda na construção dos músculos; equilibra a glicose no organismo; evita as cãibras; fortalece o sistema imunológico; o potássio atua no controle da pressão arterial.


Fonte: Livro Alimentos para quem pratica atividades físicas - Sarah Owen


quinta-feira, 10 de junho de 2010

Suplementação Esportiva - BCAA's



BCAA (Branch Chain Amino Acids) – aminoáciodos de cadeia ramificada, são os três principais aminoácidos entre 20 existentes requeridos pelos músculos durante os exercícios. São eles: a Valina, a Leucina e a Isoleucina. Devem ser usados por todos os atletas, pois durante exercícios prolongados, a queda da concentração dos BCAA’s no plasma está relacionada com perda de massa muscular. Isso é chamado de catabolismo.

Recomenda-se seu uso antes e após treino pesado como anticatabólico a fim de aumentar a capacidade de ganho de massa, pois vários estudos realizados com atletas sugerem que a suplementação de BCAA’s, antes ou imediatamente após o exercício, pode estimular a síntese proteíca e diminuir a quebra de tecido muscular. Isso parece ocorrer devido ao fato de a suplementação de BCAA’s suprir as necessidades dietéticas destes aminoácidos, preservando os estoques musculares. Estudos em atletas demonstraram que BCAA’s parecem acarretar uma melhora nas capacidades mentais, comportamento e a função cerebral eram otimizadas quando os BCAA’s eram ingeridos antes do exercício.

Pesquisas indicam que com 4-8 gramas de BCAA antes dos exercícios intensos e 4-8 gramas depois, você poderá otimizar seus resultados de crescimento muscular. Uma quantidade menor também é eficaz, mas se você precisar de um desempenho melhor e uma recuperação mais rápida, uma dosagem maior será necessária para uma maior eficiência. Ingerir os BCAA’s imediatamente antes ou durante um treino intenso com pesos ou um treino aeróbico melhora seus resultados e seu desempenho.

Tomar os BCAA’s junto da alimentação pós-treino ou de um drink de recuperação irá ajudar na reposição mais rápida de BCAA nos músculos, acelerando a recuperação muscular e prevenindo o overtraining. Qualquer pessoa que deseja ganho muscular ou uma fonte de energia natural, sem qualquer efeito colateral, deve considerar seriamente incorporar a suplementação de BCAA’s em sua dieta.

Não deixe de consultar um profissional capacitado para orientar corretamente sobre o uso de suplementos esportivos. Tomar por conta própria pode interferir nos resultados esperados além de ser prejudicial ao organismo.


Fonte: Musculação e Cia.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Consumo diário de leite ajuda a manter o peso

Copo de leite

Apenas dois copos de leite por dia

Um estudo realizado pela Universidade do Canadá constatou que mulheres que bebem dois copos grandes de leite por dia, após a sua rotina de musculação, ganharam mais massa muscular e perderam mais gordura em comparação com as mulheres que beberam energéticos.

Segundo os cientistas, a ingestão do leite aliada a prática de exercícios, aumenta a força dos ossos, a saúde muscular e acelera o metabolismo. Para eles, a razão para isso é a combinação de cálcio, proteína de alta qualidade, e de vitamina D, que fornecem energia ao organismo sem proporcionar o ganho de peso.

Durante um período de 12 semanas, o estudo acompanhou jovens e mulheres durante o treino. Todos os dias, duas horas antes do exercício, as mulheres não comiam ou bebiam nada, exceto água. Imediatamente após a sua rotina de exercícios, um grupo com metade delas consumia 500 ml de leite livre de gordura branca, enquanto o outro grupo consumiu uma bebida energética.

O treinamento continha três tipos de exercício: empurrar, puxar e exercícios para as pernas. O treinamento foi monitorado diariamente por um personal trainer para garantir a boa técnica. As mulheres que bebiam leite não engordaram porque ganharam apenas massa muscular magra e perderam gordura. Já as que tomaram energético, ganharam peso pelo excesso de açúcar e pelo mecanismo criado no organismo que acumula gordura.

Durante e logo após o treino, se não há compensação com alimentos adequados, o organismo exige mais nutrientes o que leva a pessoa a sentir mais fome.



sexta-feira, 4 de junho de 2010

Como hidratar seu corpo no frio


Fonte: Globo.com


Porções ideais

Aprenda a comer a quantidade certa durante as refeições. O primeiro passo é dividir o prato em três.


Para emagrecer e manter a boa forma não é preciso deixar nenhum sabor de lado – o segredo está em aprender a comer a quantidade certa e se alimentar de tudo um pouco.

Segundo a nutricionista Miriam Martinez o prato ideal é dividido em três - metade dele de saladas, mais um terço de grãos, como arroz e feijão, e o restante de proteínas. As devem ter o tamanho da palma da mão aberta.

Assim, é possível ingerir toda a fibra, proteína e carboidrato necessário diariamente sem perder nenhuma "tentação". Para aprender a diminuir as porções, Miriam recomenda usar pratos menores, "pois consequentemente nos servimos de porções menores", diz ela.

Assista ao vídeo clicando AQUI.


Fonte: R7 Notícias


segunda-feira, 31 de maio de 2010

O que é VIGOREXIA?


FORMA FÍSICA ACIMA DE TUDO

A vigorexia é um dos extremos da preocupação exagerada com a forma física. Enquanto a anorexia e a bulimia são mais frequentes em mulheres, que deixam de se alimentar ou comem pra depois vomitar porque acreditam estar gordas, a vigorexia afeta mais os homens que desejam desenvolver seus músculos, já que se veem fracos e doentes.

Não importa a quantidade de exercícios que pratiquem. Eles nunca vão se sentir fortes. Esse é o retrato dos vigoréxicos, pessoas que têm compulsão pelo exercício físico. O distúrbio está relacionado a uma distorção da própria imagem corporal. Por mais fortes e atléticos que sejam, eles não conseguem enxergar e nunca estão satisfeitos com a sua forma física. A corrida pelo corpo perfeito não tem fim, começa com dependência doentia da academia e da prática de esportes, com mudança de dieta, baseada em proteínas e carboidratos e, frequentemente, com o consumo de anabolizantes e esteróides.

A auto-estima diminui, e a necessidade de fazer atividade física o tempo todo afasta a pessoa com vigorexia dos amigos, da família, do trabalho e de qualquer outra atividade. Chega-se a um ponto em que eles se sentem fracassados por não atingirem suas metas, levando-os a abandonar suas atividades sociais para se isolar em academia.

O excesso de atividade física pode causar lesões musculares e articulares. O uso de anabolizantes sem indicação médica é o maior risco dos vigoréxicos. Eles podem sofrer atrofia dos testículos, disfunção erétil, lesões renais e no fígado. A atrofia dos testículos pode levar à infertilidade do homem.




quinta-feira, 27 de maio de 2010

Crianças cujas mães trabalham fora têm tendência a engordar


Cientistas britânicos acreditam que a tensão de ter que conciliar trabalho e tarefas domésticas faz com que as mães que trabalham fora deixem a dieta dos filhos prejudicada. Já que elas têm menos tempo para cozinhar refeições balanceadas, a alimentação dos pequenos tende a ser menos saudável. Com seus pais sempre fora, as crianças ficam propensas a ter liberdade para comer mais doces e passar toda a tarde em frente à televisão. Elas ainda ficam menos inclinadas a se exercitar. O resultado disso, é uma tendência maior a engordar.

O estudo, que envolveu crianças de duas gerações, concluiu que os jovens de hoje estão 50% mais propensos a adquirirem mais peso se suas mães trabalham fora. Mais de 8.500 crianças de sete anos foram pesados e medidos, em 1965 e 1991. Em 1965, 8% das garotas e 12% dos garotos estavam com excesso de peso ou obesos. Em 1991, eles estavam 50% mais gordos.

Comparação - A análise dos participantes mostrou que uma criança nascida nos anos 60 e cuja mãe trabalhava fora em tempo integral estava 28% mais propensa a estar acima do peso do que o filho de uma dona de casa. Nos anos 1990, esse risco aumentou para 48%, uma vez que o número de mães que trabalham fora cresceu mais de 30% em comparação à outra década.

Para os pesquisadores da Universidade College London, o aumento significativo do emprego de mulheres no mercado de trabalho, observado nos últimos anos, e o crescimento da tendência das mães a voltarem a trabalhar depois de terem filhos afetam a prevalência da obesidade infantil.


Fonte: Veja.com


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Chocolate pode piorar quadros de depressão, diz estudo


Se você é daquelas pessoas que não vive sem um chocolate, cuidado! Um estudo publicado na revista científica Archives of Internal Medicine contesta outra descoberta da ciência: a de que o doce ajudaria a melhorar o humor de quem está triste ou deprimido.

O estudo avaliou 900 pessoas, homens e mulheres, e o consumo semanal de chocolate e o estado de humor de cada uma. Os cientistas ofereceram duas a três porções de chocolate (Três barras) por dia aos voluntários durante uma semana, sempre depois de colocá-los em situações limite que os deixava estressados e melancólicos como filmes e simulações.

A conclusão foi que as pessoas deprimidas consumiam 55% mais chocolate que as outras. Após o término da avaliação, constatou-se que dos 900 voluntários, 700 apresentaram o "efeito rebote" causado pelo chocolate e 430 deles, mostraram-se bastante melancólicos a cada rodada de consumo.

A pessoa deprimida consome grandes quantidades de chocolate porque ele eleva o nível de serotonina no cérebro, da mesma maneira que alguns antidepressivos e aumenta também a quantidade de açúcar no organismo, o que momentaneamente faz a pessoa se sentir melhor e mais motivada.

O problema é que haveria posteriormente um efeito colateral, fazendo com que as pessoas se sentissem ainda piores do que estavam antes de comer chocolate. O resultado é um consumo ainda maior do doce, o que levaria ao recomeço do ciclo depressivo.




sexta-feira, 21 de maio de 2010

1 PERA por dia


Basta uma unidade diária dessa fruta para aproveitar suas vantagens nutricionais

O consumo de pera age contra o metabolismo preguiçoso, desintoxica o organismo e ajuda a eliminar o excesso de peso. Por conter fibras insolúveis, diminui o tempo de trânsito intestinal e aumenta o bolo fecal. A pera também oferece bastante fibra solúvel, que provoca saciedade (por retardar a absorção de açúcar no sangue), protege o organismo de câncer de cólon e de intestino, além de diminuir os níveis de colesterol do sangue, atuando na prevenção de doenças cardiovasculares.

Além das fibras, a fruta fornece as vitaminas K e C, minerais como ferro, cálcio, magnésio, cobre, potássio e fósforo. Uma unidade média tem apenas 53 calorias.

A vitamina K é responsável por regular o sistema de coagulação do sangue; vitamina C, que fortalece o sistema imunológico, protege as células contra os radicais livres, auxilia na absorção do ferro; já o cobre, é necessário para a formação de colágeno, que estrutura e repara os tecidos, especialmente a pele e os músculos. O potássio desempenha o papel de manter a pressão sanguínea sob controle e afastar riscos ao coração. Já o fósforo e o magnésio atuam na produção de energia para o corpo - são indispensáveis para quem pratica atividades físicas regulares. O cálcio, por sua vez, age na manutenção do esqueleto protegendo contra a osteoporose.


Fonte: Revista Vida Natural

terça-feira, 18 de maio de 2010

60% das pessoas que fazem regime não procuram orientação de um especialista


A única coisa que eu quero é emagrecer, emagrecer e emagrecer!


Por que é tão difícil eliminar aqueles quilos extras que conseguimos ganhar com tanta facilidade? Realmente, emagrecer não é uma missão fácil, ainda mais quando esta missão é encarada sozinha, sem a orientação de um profissional capacitado.

A busca por um corpo magro é o que leva muitas pessoas a se submeterem aos mais variados tipos de dietas. Comer pouco, pular refeições, evitar carboidratos, são apenas alguns dos critérios utilizados por quem entra no mundo das dietas. Entretanto, é preciso ter cuidado com certas restrições e hábitos alimentares. Procure sempre a orientação de um profissional. Sites e blogs de nutrição e alimentação são informativos, não substituem uma consulta com nutricionsita.





Fonte: R7


10 alimentos que aumentam a sensação de bem-estar


1. BANANA - rica em triptofano, um aminoácido, substância precursora da serotonina - responsável pela alegria e bem-estar. Sem serotonina, o organismo fica suscetível a males como depressão, irritabilidade, insônia, ansiedade, mal humor e hiperfagia (aumento exagerado da fome).

2. ABACATE - fruta rica em ácido fólico, vitamina B3 e potássio. O abacate também tem mais proteína que qualquer outra fruta, cerca de 2 g para cada porção de 110 g. Possui, ainda, quantidades úteis de ferro, magnésio e vitaminas C, E e B6. A vitamina B3 tem ação específica sobre o sistema nervoso central, colaborando com a manutenção de hormônios que regulam as substâncias químicas do cérebro e garante efeito relaxante.

3. MEL - fonte de triptofano, ação calmante que induz a uma sensação de bem-estar melhorando a função da serotonina no cérebro. O mel tem uma função importante como regenerador da microflora intestinal, quando combinado aos lactobacilos presentes no intestino. Sabe-se que mais de 90% da serotonina é produzida no intestino, portanto o mel ajuda a manter a integridade colaborando com uma melhor regulação neuro-endócrina, com mais serotonina e mais disposição e sensação de prazer.

4. NOZES - esta oleaginosa possui vitamina B1, que ajuda a converter glicose em energia. Também imita a acetilcolina, neurotransmissor que possui um papel nas funções cerebrais relacionadas com memória e cognição.

5. TOFU - é o queijo à base de soja. Com muitos nutrientes, o tofu tem o dobro de proteínas do feijão e 45% menos calorias que o queijo minas. Importante fonte de magnésio, mineral que atua na regulação do metabolismo cerebral e participa da metabolização de alguns aminoácidos.

6. ÔMEGA 3 - os peixes de água fria (salmão, atum, cavalinha) são considerados excelentes fontes de ômega 3, um ácido graxo com efeito protetor sobre os neurônios. A relação de consumo desse ácido graxo e a felicidade, está no aumento na produção dos receptores de neurotransmissores como: a serotonina, a dopamina e a noradrenalina que protegem o cérebro e o sistema nervoso central dos radicais livres.

7. GÉRMEN DE TRIGO - é a parte mais nobre do trigo, que quando é refinado perde esta propriedade, e uma excelente fonte de todo aporte vitamínico do complexo B, atuando como calmante natural que diminui a irritabilidade e o nervosismo. Também carrega a vitamina B5 ou vitamina anti-estresse que atua na síntese de acetilcolina, conferindo melhor adequação dos impulsos nervosos e das funções cerebrais.

8. CANELA - rica em polifenóis e antioxidantes, esta especiaria melhora a atividade da insulina, ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue e reduz a compulsão por carboidratos e doces. Assim, colabora para evitar o sobrepeso e o acúmulo de gorduras na região abdominal e mantém a produção de serotonina em equilíbrio.

9. LENTILHA - fonte de proteínas vegetais e cálcio, contribuindo significativamente para a regulação da flora intestinal. O equilíbrio do cálcio e magnésio no organismo atua no metabolismo cerebral e na produção de neurotransmissores, como serotonina e dopamina, responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar.

10. CHÁ VERDE - afasta os riscos do estresse oxidativo, que é a deficiência de substâncias antioxidantes no organismo, trazendo como consequência doenças como a obesidade e até depressão. O chá verde é rico em polifenóis, nutrientes antioxidantes que atacam os radicais livres das células cerebrais, mantendo a sua atividade neuroprotetora, diminuindo a probabilidade de inflamação cerebral e favorecendo sensação de bem-estar.




segunda-feira, 10 de maio de 2010

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Qual a sua expectativa de VIDA?

Alimentação e vida longa: estudo recente mostra que dieta balanceada pode ser a chave para uma vida longa e fértil




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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial


SAL - PRINCIPAL CAUSADOR DA HIPERTENSÃO

Depois da guerra travada contra o tabaco e o açúcar, as autoridades de saúde agora miram suas armas para outro vilão da dieta: o sal. Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros com hipertensão arterial cresceu de 21,5%, em 2006, para 24,4% em 2009.

O levantamento, que entrevistou 54 mil adultos, concluiu que, apesar de terem aumentado em todas as faixas etárias, os casos de hipertensão cresceram sobretudo entre os idosos - 63,2% das pessoas com 65 anos ou mais apresentam o problema. Em 2006, esse porcentual era de 57,8%.

Pesquisas científicas já comprovaram a relação direta entre o consumo de sal e a hipertensão arterial, um dos grandes males de saúde pública no mundo. De acordo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, um brasileiro consome em média 12 gramas de sal por dia, quando o recomendado seria limitar essa ingestão a 6 gramas. Em geral, a quantidade é alta porque, além do sal contido no alimento industrializado, as pessoas não dispensam o saleiro durante as refeições.

O consumo de sal tornou-se um assunto de saúde pública. Na semana passada, o Institute of Medicina (IOM), agência independente criada pelo Congresso americano para promover a saúde pública, cobrou do órgão regulador de alimentos dos EUA, FDA (Food and Drug Administration), atitudes mais específicas no controle de sódio na alimentação. O objetivo nos Estados Unidos é diminuir a incidência de hipertensão e combater a mortalidade por doenças cardiovasculares. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Stanford em março mostrou que se a quantidade de sal fosse reduzida em 9,5%, milhares de vidas seriam poupadas.

Para a IOM, é preciso criar novos padrões federais para que a indústria alimentícia, os restaurantes e as empresas de alimentos façam reduções gradativas na quantidade de sal em seus produtos. Por enquanto, o FDA afirmou que pretende incentivar mecanismos voluntários de redução de sal nos alimentos, mas não definiu regras.

No Brasil - Autoridades brasileiras de saúde seguem na mesma direção. Nesta segunda-feira, Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, representantes da comunidade médica participam em Brasília do encontro que debate o tema com autoridades governamentais.

"Temos o apoio das comunidades científicas e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para discutirmos alternativas que colaborem com a redução do sal nos alimentos", diz o cardiologista Marcus Malachias, presidente do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). "Uma das propostas que pretendemos apresentar é a criação de incentivos para que os fabricantes de alimentos reduzam os teores de sal nos produtos."

A batalha das autoridades contra o uso exagerado de sal esbarra, no entanto, nos argumentos de boa parte da indústria alimentícia. A redução do sal interfere diretamente no sabor dos produtos industrializados, mas não é só.

"Ele também é um dos principais conservantes dos alimentos", explica Luiz Aparecido Bortolotto, cardiologista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Hipertensão. "Enquanto essa mudança não ocorre na indústria, é preciso concientizar a população a reduzir o sal na alimentação diária. Tirar o saleiro da mesa, usar ervas e outros temperos como alternativa.”

Inimigo da saúde - O problema do consumo excessivo de sal é que ele provoca retenção de sódio e água nos rins, o que aumenta o volume de sangue em circulação. Com uma quantidade maior de sangue nas paredes das artérias, a pressão arterial fica mais alta.

O levantamento divulgado hoje mostra que a doença não é ocorre apenas entre os idosos. Entre a população até 34 anos, 14% dos entrevistados apresentam pressão alta. E a proporção de hipertensos é maior entre mulheres (27,2%) do que entre homens (21,2%).

"O grande perigo da hipertensão está no fato de ser uma doença silenciosa. Ela não apresenta sintomas", explica Malachias. “Por isso, é importante conferir a pressão pelo menos uma vez por ano.” Uma Pressão considerada normal para adultos é aquela igual ou inferior a 12 por 8.


Fonte: Veja.com

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Perder peso ou eliminar peso?

Qual a diferença entre perder e eliminar peso?

Segundo Renato Dutra, colunista da Veja.com, a diferença entre perder ou eliminar pode parecer preciosismo, mas também tem um aspecto psicológico importante. Uma amiga corredora, em constante luta contra a balança, sempre me diz que “tenho de eliminar peso, porque se disser que tenho de perder, corro o risco de recuperá-lo”.

É exatamente assim que deveríamos pensar. No entanto, a maioria dos estudos mostra o contrário: mais de 90% das pessoas recuperamo o peso que perderam durante o período em que fizeram dieta. Perder e recuperar peso leva ao aumento nos fatores de risco coronarianos, ou seja, o efeito ioiô ou sanfona faz muito mal à saúde.

Especialistas da área de nutrição são categóricos: o processo de emagrecimento está intimamente relacionado à ingestão calórica controlada. Infelizmente, poucos conseguem manter a disciplina do controle alimentar.

É aí que entram os exercícios físicos. Estudos demonstram que indivíduos que se submeteram a um programa que combinava dieta e exercícios regulares apresentaram uma tendência menor de recuperar o peso perdido. Uma das hipóteses é de que a atividade física permite que o indivíduo cometa pequenos abusos na alimentação, porque tem gasto calórico mais elevado e metabolismo mais acelerado.


Fonte: Veja.com


Receita saudável: Estrogonofe de legumes


Ingredientes:

  • 3 xícaras (chá) de cenouras refogadas em palitinhos
  • 1 xícara (chá) de chuchu em palitos
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 6 tomates cozidos e peneirados
  • 1 lata pequena de palmito
  • 1 cebola picada
  • 1 caixinha de creme de leite (200g)

Modo de preparo:

Doure a cebola na manteiga, junte o chuchu, a cenoura já cozida e o palmito, escorrido e picado. Adicione os tomates. Ferva por cinco minutos. Adicione por último o creme de leite, misture bem e sirva.


Rendimento: 6 porções
Valor calórico: 15 kcal/porção
Proteínas: 2,8g
Lipídeos: 14g


Fonte: Jornal Gazeta do Povo



quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dicas de alimentação para as crianças


Como ensinar os filhos a comer direito? A introdução correta dos alimentos durante a primeira infância é fundamental para garantir hábitos saudáveis no futuro. Tanto as crianças quanto os pais precisam ter disciplina. Um erro muito comum com crianças de 1 a 2 anos de idade é a mãe dar a mamadeira de leite no lugar da refeição quando elas se negam a comer. Ao substituir a comida por produtos lácticos, os pequenos ficam preguiçosos para mastigar e não ingerem os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento.

Depois que os bebês crescem, a preocupação em oferecer uma alimentação equilibrada e a mais natural possível deve ser mantida. A família precisa se sentar à mesa, todos juntos, pelo menos uma vez por dia e o ideal é que a refeição seja preparada em casa e com ingredientes frescos e naturais. O consumo exagerado de produtos industrializados é o principal responsável pelos casos de obesidade, diabetes, hipertensão e colesterol alto entre crianças e adolescentes.

A nutricionista Luciane Gonçalves de Lima dá algumas dicas de como ensinar seu filho a comer bem:

  • O ideal é apresentar diferentes alimentos assim que o bebê desmamar, para preparar o seu paladar.
  • As crianças pequenas devem se sentar à mesa com os adultos. Se ela ainda não souber comer sozinha, não há problema em alimentá-la antes. O importante é a crianças observar o que os pais estão comendo e como. Por isso, os adultos devem dar o exemplo.
  • Deixe a criança pequena pegar, amassar e até se sujar com a comida de vez em quando, para que ela se familiarize com a aparência e a textura de diferentes alimentos.
  • Não fique correndo atrás da criança para que ela coma. É preciso estabelecer um ritual durante as refeições; Comer sentada na mesa, na frente do prato e as horas certas.
  • As crianças, assim como os adultos, devem fazer pequenos lanches entre as principais refeições. Isso diminui o risco de desenvolver obesidade e diabetes no futuro, por controlar a produção de insulina.
  • Criança magra não é sinônimo de criança saudável. Ela pode comer pouco, mas alimentos pobres em nutrientes. As necessidades de energia para uma criança em idade pré-escolar giram em torno de 1300 a 1800 calorias por dia. Uma refeição equilibrada deve conter aproximadamente 60% de carboidratos, 15% de proteínas e 25% de lipídios.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo


terça-feira, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Um alerta contra o mau uso da ração humana

A moda é a ração humana. Composta por cerca de 10 ingredientes, tudo em pó e natural, promete perda de peso, rejuvenescimento e bom funcionamento do intestino. Entretanto, o seu uso não é programa de emagrecimento e o excesso de fibras pode causar sérios problemas intestinais - alertam nutricionistas.

Quem quer perder peso pulando a etapa do exercício físico e da boca fechada não pode se enganar: o produto não é uma solução, nem um programa de emagrecimento. "A ração tem que ser misturada com leite ou suco. As fibras possuem muito açúcar e, em excesso, elas fazem mal", diz a nutricionista Juliana, que dá outra dica: muita gente está usando a ração de forma equivocada, substituindo refeições.

A nutricionista Flávia Morais, que trabalha para a rede Mundo Verde, especializada em produtos naturais, diz que o uso abusivo da ração, que pode ser comprada pronta ou com os ingredientes separados, implica numa série de riscos. A ração só pode ser tomada uma vez ao dia e de preferência na parte da manhã. Essa mistura de cereais em pó pode trazer um sério risco à saúde, caso seja tomada sem orientação de um profissional. A pessoa pode ter distensão abdominal ou até mesmo constipação intestinal, já que o organismo de cada um funciona de uma forma diferente.

Flávia explica que a ração não é a fórmula para o emagrecimento e as fibras misturadas inibem o apetite. Ela alerta que exercícios físicos e dieta balanceada são essenciais para ter um corpo bonito e saudável.

Prós e contras da ração humana



Fonte: G1, Globo.com


Cozinha: cuidados que devemos ter em casa

Quando você vai almoçar em um restaurante, você já se perguntou como a comida foi preparada - no que diz respeito à higiene?

Nem passa pela cabeça, seria a resposta da maioria. Por mais que a comida esteja boa e agradável, será mesmo que quem preparou teve os cuidados básicos de higiene? Será que o local em que foi preparada é limpo e organizado?

Em casa devemos ter a mesma preocupação. Sabia que a cozinha tem muito mais bactérias que o banheiro? Esse assunto já foi matéria de reportagem. Você deve estar se perguntando, "como a cozinha tem mais bactérias se o banheiro é mais sujo?". O banheiro, justamente por ser o local mais sujo, acaba recebendo mais atenção que a cozinha. Por isso, pequenos detalhes da cozinha são deixados de lado podendo aumentar o risco de uma intoxicação alimentar.

Um levantamento recente realizado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo mostra que 27% dos casos de intoxicação alimentar registrados entre 1998 e 2008 estão relacionados à ingestão de alimentos preparados dentro de casa.

Você pode fazer um teste, criado pela FDA, para saber se a sua cozinha passa na prova da higiene. CLIQUE AQUI.

Veja agora os principais cuidados que devemos na cozinha para se prevenir contra a intoxicação alimentar.

  1. Lavar as mãos. Ao manipular alimentos sem antes higienizar as mãos, estará favorecendo a entrada de microorganismos nos mesmos. Elas são o principal veículo de transmissão de doenças. Lave-as sempre com água e sabão ou recorra ao álcool em gel.
  2. Mantenha o lixo a distância. Cesto de lixo na pia é sinônimo de contaminação. O ideal é deixá-lo no chão e opte pelos modelos acionados por pedal para evitar o contato com as mãos.
  3. Limpe bem a pia. Logo após o preparo das refeições, lave-a com água corrente, detergente e esponja.
  4. Cuide da esponja. Não deixe com resquícios de sabão ou de sujeira e troque-a antes de ficar com aparência de velha.
  5. Cuidado com a tábua de madeira. Sua superfície porosa, aparentemente inofensiva, é um convite ao acúmulo de sujeira. A cada utilização é necessário lavá-la com água e detergente e desinfetá-la com solução clorada por 15 minutos.
  6. Higienize as verduras de forma correta. Retire as partes deterioradas, lave o restante com água e deixe de molho em uma solução clorada (1 colher de sopa de água sanitária para 1 litro de água) por dez minutos e enxague novamente.
  7. Guarde a comida sempre na geladeira. Alimentos perecíveis não devem ficar expostos por maias de três horas em ambientes entre 10 a 60ºC.
  8. Jogue fora o que estiver estragado. Se um alimento em ma estado de conservação não for descartado depressa da geladeira, poderá estragar os demais.


Fonte: Revista Saúde é vital nº323