Segundo estudo, crianças obesas correm o risco de viver até 20 anos menos
A crescente epidemia de obesidade tem, cada vez mais, afetado crianças, e pode tomar até 20 anos de suas vidas, segundo pesquisadores da instituição de saúde Kaiser Permanente, nos Estados Unidos.
Em estudo com mais de 710 mil crianças com idades entre dois e 19 anos, os especialistas descobriram que 7,3% dos meninos e 5,5% das meninas já podem ser classificados como extremamente obesos, com o pico de prevalência ocorrendo aos 10 e aos 12 anos, respectivamente. E, de acordo com os autores, a obesidade mórbida poderia causar uma enorme carga de resultados de saúde adversos com o crescimento das crianças e adolescentes obesos.
"Sem mudanças importantes no estilo de vida, essas crianças enfrentam um encurtamento de 10 a 20 anos na expectativa de vida, e irão desenvolver, aos 20 anos, problemas cardíacos que tipicamente vemos aos 40, 60 anos de idade", disse a pesquisadora Corinna Koebnick, líder do estudo. "Por exemplo, crianças que são extremamente obesas têm mais risco de doença cardíaca, diabetes tipo 2, doença hepática e problemas nas articulações, só para citar alguns", concluiu.
E o que é necessário fazer para evitar a obesidade infantil?
Desde cedo a criança precisa aprender a saborear os mais variados tipos de alimentos, pois é nessa fase que os hábitos alimentares começam a ser formados. Uma criança que passou a infância comendo bolachas recheadas, salgadinhos, refrigerantes e guloseiamas, sem dúvidas terá muito mais chances de se tornar um adulto obeso carregado de problemas de saúde, ainda mais se não praticar nenhuma atividade física. Na idade adulta é mais difícil de mudar os hábitos alimentares, isso requer muita força de vontade e persistência. Portanto, para evitar futuros problemas de saúde, ofereça sempre alimentos saudáveis para seus filhos e incentive a praticar atividades físicas. Lembre-se: o que leva à obesidade é um conjunto de fatores, e um dos principais é a alimentação inadequada.
Fonte: Sport Life
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